29/04/2013


ENTREVISTA
MATANZA
PARA


Março - 2006

Minha intenção é divulgar a banda Matanza,
fornecendo informações para seus fãs,
respeitando o trabalho de quem realizou as
entrevistas, por isso divulgo o link original
com respectivo site onde se encontra a matéria.

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DropMusic: Não é fácil para uma banda levar um projeto, no caso um álbum só de covers, para executivos de gravadora e estes aceitarem. Como a Deck recebeu a idéia de To Hell With Johnny Cash?
Donida:
 Quando a idéia nasceu, nós estávamos bebendo com o Rafael, que é da gravadora,  então parte da culpa é dele. Fora isso, o Matanza sempre teve total liberdade de criação junto à Deck, que estranhamente sempre gosta das merdas que a gente inventa.


DropMusic: Com a influência da música country que vocês carregam, não seria mais natural um álbum de covers de diversos artistas? Pq escolheram apenas Johnny Cash?
Donida:
 Nós ouvimos muito Country antigo, mas foi o Johnny Cash que apontou a direção que a banda deveria seguir. Esse disco é como uma prestação de contas.


DropMusic: Vocês conseguiram imprimir um estilo próprio às músicas de Cash, mesmo mantendo o espírito original, como foi a produção deste álbum?
Donida:
 Foi tudo muito rápido e fácil. As músicas eram todas muito boas e nós estávamos muito felizes com o projeto.


DropMusic: Li em um artigo que este álbum serve para fechar um ciclo, que vocês estão dispostos a se arriscar em outras praias. Já têm idéia de como será esse ´novo´ Matanza?
Donida:
 Estamos trabalhando nele agora, e será praticamente um disco de DEATH METAL estilo Nile e Behemoth.


DropMusic O mercado musical brasileiro não é muito receptivo a banda nacionais cantando em inglês, isso foi levado em consideração ou, como muita gente diz, dane-se o mercado?
Donida:
 É, dane-se o mercado. Somos o Matanza e estamos nessa pela música.


DropMusic: Falando sobre isso. O Matanza não é um grupo que toque muito em rádio, pelo menos em São Paulo, isso atrapalha o trabalho da banda?
Donida:
 Não. O nosso público é basicamente camisa-preta e psicopata, tipo da galera que não tá nem aí pra rádio.


DropMusic: Vocês têm uma estrutura de divulgação boa, feita pela Deck, mas continuam sendo considerados como uma banda underground. O que falta para o Matanza pular esta fase?
Donida:
 Penso que não haja outra fase para o Matanza. Queremos continuar isso que começamos, da forma mais extrema possível até o dia em que todo o whisky do mundo acabar.


DropMusic: A crítica sempre recebeu bem os trabalhos do Matanza. Como é ser bem visto pela mídia?
Donida:
 É gratificante porque podemos perceber o quanto todo esse sarcasmo que o Matanza destila consegue divertir as pessoas. Não queremos levar nada à sério. Queremos festa e bagunça e acho que conseguimos passar isso.


DropMusic:  Mudando um pouco de assunto, as letras do grupo têm uma temática forte, mulheres: bebidas, violência, sexo. Como é ter uma imagem de porra louca, preocupado em encher a cara e dar uns sopapos?
Donida:
 Como assim "porra louca"? Tá querendo levar um cascudo?


DropMusic: Seus discos foram produzidos por Rafael Ramos, que tem fama de tentar deixar o som de qualquer banda mais palatável. Isso, pelo menos, não rolou com vocês. Como conseguiram dobra-lo pra manter o som quase intocado?
Donida:
 Eu considero o Rafa um excelente produtor, além de ser um cara que realmente conhece a banda e sabe como tudo deve soar. Nunca tivemos problema com isso.


DropMusic: 2006 está começando. Quais os planos para este ano?
Donida:
 Disco novo, monte de show, bebida, mulherada... O de sempre.

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